160 – RECONHEÇAMOS, PORÉM

“… Mas se alguém não tem o Espírit o do Cristo, esse tal não é dele”.
– Paulo. (ROMANOS, 8:9)
Todos necessitamos de chamamento ao Evangelho, todos atravessamos o período da
fome de informações, acerca de Cristo. E, aderindo às interpretações do ensinamento
cristão a que mais nos ajustamos, não raro confiamos apaixonadamente as
manifestações superficiais de nossa fé.
Partilhamos assembléias seletas ou humildes, nos templos materiais, o que, sem dúvida,
nos dignifica o pensamento religioso.
Integramos equipes de propaganda dos pontos de vista que esposamos, o que,
realmente, nos ev idencia o zelo das atitudes.
Cultivamos discussões acirradas, por demonstrar a validade de nossas opiniões, o que,
na essência, nos rev ela o fervor.
Adotamos hábitos exteriores, às vezes até mesmo em assuntos de alimentação e
convenção social, com o decidido propósito de testemunhar, publicamente, a nossa
maneira de sentir, o que, no fundo, nos patenteia a sinceridade de sempre louvável.
Em muitas circunstâncias, oramos, segundo fórmulas especiais, obrigamo-nos a
devoções particulares; formamos círculos de atividades afins, a isolar-nos dentro deles;
ou carregamos dísticos que nos especificam a confissão…
Todas as manifestações externas, que lembrem o nome de Jesus e que se reportem, de
qualquer modo, às lições de Jesus, são recursos preciosos, constituindo-se em sugestões
edificantes para o caminho. Reconheçamos, porém, que a palavra do Evangelho é
demasiado clara ao proclamar a necessidade do Cristo em nossa v ida, sentimento, idéia,
ação e conduta, quando afirma conv incente: “Mas se alguém não tem o Espírito do Cristo,
esse tal não é dele”.

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