156 – SEGUNDO AGIMOS

“Mas deliberei isto consigo mesmo: não ir mais ter
convosco em tristeza”.-Paulo. (II Coríntios, 2:1.).
Cautela com a tristeza, capaz de converter-se em lama de fel ou em labareda de
angústia no coração.
Sentimento, idéias, palavras e atitudes são agentes magnéticos de indução para
o melhor ou o pior, conforme o rumo que se lhes traça.
Queixa inútil enfraquece o otimismo, gerando desconfiança e perturbação.
Azedume corta o impulso de generosidade, aniquilando boas obras no
nascedouro.
Irritação abate as forças da alma, trazendo a exaustão prematura.
Mágoa anula a esperança, arrasando possibilidades de trabalho.
Desespero queima o solo do ideal, exterminando a sementeira do bem.
Se aspiras a construir, planta benevolência e serenidade, entendimento e
abnegação na gleba da própria alma.
Todos dependemos uns dos outros, na desincumbência dos compromissos que
nos competem. A v ida, porém, através de todos aqueles que nos partilham a marcha,
reage sobre nós, segundo agimos; em vista disso, para a execução da tarefa que nos
cabe, quantos caminham ao nosso lado apenas colaboram conosco, na pauta de nosso
auxílio, dando-nos isso ou aquilo, no tanto e na espécie daquilo ou disso que venham a
receber.

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