139 – RELIGIÃO PURA

“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai,
é esta:visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações
e guardar-se da corrupço do mundo”. (Tiag o, 1:27)
Religião, diante das criaturas humanas, pode env olver atitudes diversas:
Polemicar em torno dos atributos de Deus…
Aditar interpretações individuais às revelações sublimes…
Centralizar a mente na exegese …
Consumir a existência em casuís mo …
Reexaminar princípios veneráveis em horas certas…
Atender a ritualismos …
Enriquecer a simbologia …
Adotar posturas convencionais …
Cultivar penitências vazias…
Levantar monumentos de pedra…
Ninguém nega que essas manifestações deixem de ser atestados de religião e
religiosidade entre nós outros, as criaturas encarnadas e desencarnadas na Terra; e
ninguém recus a o valor relativo que apresentem para determinadas pessoas, em certos
estágios de evolução.
Entretanto, o Evangelho nos ensina que a religião pura, diante de Deus, é outra
coisa.
Tiago traça a definição correta, afirmando: “A religião pura e imaculada para com
Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da
corrupção do mundo.”
Em suma, a religião irrepreensível da alma, perante a Divina Providência, segundo
no-la confirma a Doutrina Espírita em seus postulados, repousa, acima de tudo, no
serviço ao próximo e no caráter ilibado, ou melhor, na caridade incessante e na
tranqüilidade da consciência.

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