84 – DIVINOS DONS

“Porque Deus não nos deu o Espírito de temor,
mas de fortaleza, de Amor e de Moderação”.
PAULO (II TIMÓTEO, 1:7.)
Realmente, não foi o Pai Excelso quem nos instilou o Espírito do medo. Ao revés disso,
conferiu-nos largamente a fortaleza da coragem, o amor e a moderação.
Todos somos, assim, dotados de recursos para desenvolver, ao infinito, os dons divinos
de fortaleza que é valor moral, do Amor que é serviço incessante no bem e da moderação
que define equilíbrio.
Entretanto, à maneira do operário que foge à máquina, acreditando receber impunemente
o salário da oficina, sem o suor do trabalho, desertamos da responsabilidade, supondo
obter sem paga os benefícios da vida, sem o esforço do próprio burilamento. O operário,
nessas circunstâncias, ganha vantagens materiais; contudo, na intimidade, permanece no
nível da incompetência; e nós outros, em semelhante atitude,podemos desfrutar
considerações do plano terrestre,mas por dentro, estamos na sombra da ignorância.
È por isso que geramos, em nosso prejuízo, o clima de medo, em que os monstros do
egoísmo, da discórdia, do desespero e da crueldade se desenv olvem, tanto quanto a
cultura de várias enfermidades prolifera na podridão.
Não te percas, desse modo, nas idéias Inquietante ou destruidoras do medo, capazes de
operar a ruína dos melhores impulsos, porque se utilizas a fortaleza da coragem, o amor e
a moderação – talentos de que o Senhor te investiu em favor do próprio aperfeiçoamento –
seguirás para diante, na Terra e além da Terra, com a luz do coração e a paz da
consciência.

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