PETIÇÃO E RESPOSTA – CALMA – EMMANUEL – FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Quando te dirijas à Divina Providência rogando algo, não te permitas o mergulho na aflição

improdutiva, capaz de conturbar-te o ambiente, retardando a concessão que desejas.

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Entenderás isso facilmente, nas lições mais simples da vida prática.

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Se requisitas do carro uma velocidade mais ampla em face daquela que o trânsito

recomenda, sob o pretexto de pressa, inclinas-te, indiscutivelmente para o desastre.

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Na hipótese de exigires da ponte o transporte de carga determinada com o peso muito

superior à capacidade de resistência em que se estrutura, com a desculpa de urgência, é

provável que a desmanteles.

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Quando espancas um vegetal, impiedosamente, a fim de senhorear-lhe algum fruto, sob o

pretexto da fome, estarás reduzindo muitas das futuras possibilidades da árvore em teu

prejuízo próprio.

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Em te debruçando num poço, agitando-lhe o fundo, com a desculpa da sede, unicamente lhe

turvas o líquido, tornando-o inadequado à própria saúde.

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Em teus requerimentos à Vida Maior, formulando-os com cuidado e continua no trabalho que

o mundo te conferiu, esperando pela manifestação do Poder Divino, através das

circunstâncias do caminho em que te encontras.

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Inquietação desnecessária atrasa o socorro previsto.

Sejam quais forem os obstáculos que te surjam à frente, na expectativa do apoio que

solicitas dos Céus, não desesperes, nem esmoreças.

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Se a resposta do Mais Alto aos pedidos que fizeste parece demorar excessivamente, é que a

tua rogativa decerto reclama análises mais profundas, a fim de que, futuramente, não te

voltes contra as leis da vida, alegando haver caído na imprevidência que terá nascido de ti

mesmo e não do Senhor que, sabiamente, nos reserva sempre o melhor.

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