SEGURANÇA ÍNTIMA – CALMA – EMMANUEL – FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Ante os impactos emocionais do cotidiano, estimarias construir a segurança íntima, a fim de

que a serenidade se te faça constante cidadela defensiva e podes, indiscutivelmente,

construir semelhante refúgio.

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Inicia a edificação da própria paz, observando que todos necessitamos pensar por nós

mesmos, embora sabendo que somos influenciáveis pelas idéias alheias.

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Aceitando-nos na condição de parcelas da imensa família humana, verificaremos que as

nossas dificuldades não são maiores que as dos outros.

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Integrando a comunidade terrestre, suscetível de adotar numerosos enganos em razão do

aprendizado em que nos encontramos, somos impelidos a entender que não estamos isentos

de cometer determinados erros e que isso é compreensível, à maneira do sinal vermelho, no

trânsito comum, convidando-nos a parar, de modo a seguirmos adiante, em espaço imune de

riscos.

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Alertados pelo impositivo de atender ao caminho que nos seja próprio, aprenderemos que a

estrada dos entes mais queridos pode ser muito diferente da nossa.

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Admitindo cada criatura por transeunte ou viajor no carro da própria existência, saberemos

zelar por nossas diretrizes, sem interferir na condução do próximo.

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Partilhando a realidade de todos, ser-nos-á fácil reconhecer que, os contratempos que nos

ocorram, talvez igualmente aconteçam na marcha dos seres que amamos, competindo-nos

auxilia-los, tanto quanto desejamos ser auxiliados na solução de nossos problemas.

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A convicção de que todos nos achamos em caminho, buscando realizações mais ou menos

idênticas entre si, sob riscos análogos, nos podará qualquer impressão de privilégio, à frente

dos companheiros da Humanidade, com os quais precisamos estar em paz, na garantia da

própria segurança.

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Reflete nisso e concluirás que esse ou aquele viajor no mundo tem necessidade de proteger

a viatura que lhe diga respeito, de maneira a não suscitar desastres que ameacem aos

outros e a si mesmo.

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A serenidade habitará conosco, na Terra, quando aí compreenderemos que toda criatura

irmã tem o seu próprio corpo, com os sonhos, compromissos, realizações e iniciativas a que

se associe, o que nos afastará dos julgamentos precipitados e das condenações indébitas,

para que estejamos em plena vivência da regra áurea, cuja prática é o coração da felicidade

a fim de que estejamos na felicidade do coração.

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