116 – NA EXECUÇO DO MELHOR

Consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos
à caridade e às boas obras. Paulo – HEBRE US, 10:24.
Desertaram companheiros dos quais contávamos receber apoio e incentivo para a
realização do serviço que nos compete.
Determinados amigos tomaram destaque nos interesses do mundo e empreendem
grandes negócios materiais.
Outros granjearam influência política e como que se afastam da senda que palmilhamos.
Outros ainda adquiriram prolongados compromissos de natureza familiar e jazem
aparentemente agrilhoados às paredes domésticas.
Surgem os que receberam encargos públicos e distanciaram-se transitoriamente de nós.
Vemos os que conquistaram títulos profissionais, depois de aturados estudos, figurando-
se-nos arremessados a vínculos outros, compelidos a centralizar atenções e energias, em
assuntos que nos escapam.
Assinalamos os que sofreram pequeninos desenganos, bandeando-se para novas esferas
de atividade.
Aparecem os que se dizem necessitados de mais dinheiro e despedem-se no rumo de
aquisições que não mais se coadunam com o nosso modo de pensar e de ser.
Abraçamos, sensibilizados, os que se afirmam tangidos por imposições particulares,
largando-nos o convívio por se transferirem de residência.
Em muitas ocasiões, somos naturalmente induzidos a lastimar essa ou aquela
modificação, premidos pela nossa fraqueza humana, entretanto, para todos os casos de
semelhante expressão, a palavra do apóstolo Paulo é uma advertência ao otimismo e à
serenidade.
Seja qual for a posição a que nossos companheiros sejam chamados, consideremo-nos
uns aos outros por irmãos necessitados de apoio recíproco e saibamos estimulá-los à
caridade e às boas obras, sustentando-lhes o ânimo no trabalho e auxiliando, quanto nos
seja possível, a cada um deles na execução do melhor.

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