65 – DEFESA

“Quando pois vos conduzirem para vos entregarem, não estejais
solícitos de antemão pelo que haveis de dizer, mas, o que vos
for confiado naquela hora, isso falai, porque não sois vós os
que falais e sim o Espírito Santo.” – Jesus.(MARCOS, 13:11)
Se tens a consciência tranqüila no cumprimento do próprio dever, guardas em ti mesmo
cidadela e refúgio.
Não te percas em conflitos inúteis, nem te emaranhes nas explicações infindáveis.
Acusado de mistificador, responde com o dev otamento à verdade.
Acusado de malfeitor, responde fazendo o bem.
Por todas as culpas imaginárias em que te cataloguem o nome, oferece por resposta a
pres tação de serv iço.
O fruto revela a árvore. A obra fala do homem.
Quem te provoca, através do escárnio, mostra-se mal informado ou doente; e quem te
fere, através do insulto, traz consigo pensamentos ele ódio e destruição.
Não lhes sanarias o mal à força de palavras somente.
Dá-lhes a conhecer a própria rota no trabalho edificante que realizas e a Luz Divina
inspirar-te-á o verbo justo, no instante certo.
Meditando sobre a atitude do Cristo, ao deixar justiçar-se, nos tribunais terrenos, ante a
sanha dos cruéis detratores que o içaram à cruz, somos induzidos a pensar que o Mestre
– centralizando-se nas construções da Vontade do Pai – teria agido assim por ter mais
que fazer que gastar tempo em defesas desnecessárias.

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