52 – PALAVRA FALADA

“Porque não há coisa oculta que não haja de manife star-se,
nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz. Vede,
pois, como ouvis.” – Jesus. (LUCAS, 8:17-18.)
A palavra é vigoroso fio da sugestão.
É por ela que recolhemos o ensinamento dos grandes orientadores da Humanidade, na
tradição oral, mas igualmente com ela rec ebemos toda espécie de informações no plano
ev olutivo em que se nos apresenta a luta diária.
Por isso mesmo, se é importante saber como falas, é mais importante saber como ouves,
porquanto segundo ouvimos, nossa frase semeará, bálsamo ou veneno, paz ou discórdia,
trev a ou luz.
No templo doméstico ou fora dele, escutarás os mais variados apontamentos.
Apreciações acerca da Natureza…
Críticas em torno da autoridade constituída… Notas alusivas à conduta dos outros…
Opiniões diferentes nesse ou naquele acém…
Cada registro falado traz consigo o impacto da ação. Contudo, a reação mora em ti
mesmo, solucionando os problemas ou agravando-lhes a estrutura.
Por tua resposta, converter-se-á o bem na lição ou na alegria dos que te comungam a
experiência ou transformar-se-á o mal no açoite ou no sofrimento daqueles que te
acompanham.
Saibamos, assim, lubrificar as engrenagens da audição com o óleo do amor puro, a fim de
que a nossa língua. traduza o idioma da compreensão e da paciência, do otimismo e da
caridade, porque nem sempre o nosso julgamento é o julgamento da Lei Divina e,
conforme assev erou o Cristo de Deus, não há propósito oculto ou atividade
transitoriamente escondida que não hajam de vir à luz,

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