32 – O AMOR TUDO SOFRE

“Tudo sofre…”- Paulo
(I CORÍNTIOS, 13:7.)
O noticiário terrestre reporta-se diariamente a desvarios cometidos em nome do
amor.
Homicídios são perpetrados publicamente.
Suicídios sulcam de pranto e desolação a rota de lares esperançosos.
Furto, contenda, injúria e perversidade aprecem todos os dias invocando a
inspiração do sentimento sublime.
Mulheres indefesas, homens dignos, jovens promissores e infelizes crianças, em
toda a parte, sofrem abandono e aflição sob a legenda celeste.
Entretanto, só o egoísmo, traduzindo apego da alma ao bem próprio, é que
patrocina os golpes da delinqüência, os enganos da posse, os erros da impulsividade e os
desacertos da pressa… Apenas o egoísmo gera ciúme e despeito, vingança e discórdia,
acusação e cegueira.
O amor, longe disso, sabe rejubilar-se com a alegria dos corações amados,
esposando-lhes as lições e dificuldades, as dores e os compromissos.
Não se atropela, nem se desmanda.
Abraça o sacrifício próprio, em favor da felicidade da criatura a quem ama, a razão
da própria felicidade.
Por esse motivo, o amor v erdadeiro não há sinal de qualquer precipitação
conclamando à imoderação ou à loucura.
O Apóstolo Paulo afirmou divinamente inspirado: – “O amor tudo sofre…”.
E, de nossa parte, acresc entamos: – O amor genuíno jamais se desregra ou se
cansa, porque realmente sabe esperar.

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