23 – ADORAÇO E FRATERNIDADE

“Ora, temos da parte dele este mandamento, que aquele
que ama a Deus, ame também a seu irmão.”
– João. ( I JOÃO, 4:21.)
Construirás santuários primorosos no culto ao Senhor da Vida…
Pronunciarás orações sublimes, exaltando-Lhe a glória excelsa…
Tecerás com cintilações divinas a palavra comovente e bela com que Lhe definirás a
grandeza…
Combinarás com mestria os textos da Escritura Divina para provar-Lhe a existência…
Exibirás dons mediúnicos dos mais excelentes de modo a falares d¢Ele, com eficiência e
segurança, às criaturas irmãs…
Escreverás livros admiráveis, comentando-Lhe a sabedoria…
Comporás poemas preciosos, tentando ornamentar-Lhe a magnificência…
Clamarás por Ele, em súplicas ardentes, revelando confiança e fidelidade…
Adora-Lo-ás com a tua prece, com a tua arte, com o teu carinho e com a tua inteligência…
Contudo, se não amas a teu irmão, por amor a Ele, Pai Amoroso e Justo, de que te vale o
culto filial, estéril e egoísta?
Um simples pai de família, no campo da Humanidade imperfeita, alegra-s e e dilata-se nos
filhos que, em lhe compreendendo a dedicação, se empenham no engrandecimento da
própria casa, através do amparo constante aos irmãos menos felizes.
Incontestavelmente, a lealdade de tua fé representa o perfume de alegria nas tuas
relações com o Eterno Senhor, mas não olvides que o teu incessante serviço, na
plantação e extensão do bem, é a única maneira pela qual podes realmente serv i- Lo.
Seja qual for a igreja em que externas a tua reverência à Majestade Divina, guarda, pois,
a oração por lâmpada acesa em tua luta de cada dia, mas não te esqueças de que
somente amparando os nossos irmãos inexperientes e frágeis, caídos e desditosos, é
que, de fato, honraremos a Bênção de Nosso Pai.

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