10 – VENCER O MAL

“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” – Paulo.
(Romanos, 12:21.)
Comumente empregamos a expressão “guerrear o mal”, como se bastassem nossas
atitudes mais fortes para exterminá-lo e vencê-lo.
Sem dúvida, semelhante conceituação não é de todo imprópria, porque, em muitas
circunstâncias, para limitá-lo não podemos dispensar vigilância e firmeza.
Ainda assim, muitas vezes, zurzindo-lhe as manifestações com violência, criamos outros
males a se expressarem através de feridas que apenas o bálsamo do tempo consegue
cicatrizar.
O apóstolo, contudo, é claro na fórmula precisa ao verdadeiro triunfo.
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.
Perseguir, quase sempre, é fomentar.
O melhor processo de extinguir a calúnia e a maledicência é confiar nosso próprio verbo à
desculpa e à bondade. O rec urso mais eficiente contra a preguiça é o nosso exemplo
firme no trabalho constante. O meio mais seguro de reajustar aqueles que desajudam ao
próx imo é ajudar incessantemente. O remédio contra a maldição é a bênção. Os antídotos
para o veneno da injúria são a paz do silêncio e o socorro da prece.
Por isso mesmo, Jesus ensinou:
“Amai os vossos inimigos.
Bendizei os que vos maldizem.
Orai por aqueles que vos maltratam e caluniam.
Perdoai setenta vezes sete.
Ofertai amor aos que vos odeiam”.
Podemos, pois, muitas vezes, combater o mal para circunscrever-lhe a órbita de ação,
mas a única maneira de alcançar a perfeita vitória sobre ele será sempre a nossa perfeita
consagração ao bem irrestrito.

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