PODANDO IRRITAÇÕES – CALMA – EMMANUEL – FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Se ainda trazes, porventura, o hábito de encolerizar-te e se já consegues reconhecer-lhe os

prejuízos, podes claramente erradicá-la, atendendo à própria renovação.

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Inicia as atividades diárias, pensando em Deus e agradecendo as tuas possibilidades de

fazer o bem.

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Medita, raciocinadamente, ante o clima de conhecimento superior que já possuis, na certeza

de que te encontras na ocasião de expressar o melhor de ti mesmo.

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Pensa nos companheiros até agora capazes de induzir-te ao azedume, por irmãos nossos

com qualidades, por enquanto, imperfeitas tanto quanto as nossas.

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Se algum traço de amargura se te fixa no coração relativamente ao comportamento infeliz de

alguém, através de ações que consideres lesivas aos teus ensinamentos, desculpa a esse

alguém, procurando esquecer-lhe a falta naturalmente impensada.

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Pondera que se os outros erram, também nós erramos, bastas vezes, na condição de

espíritos, ainda ligados às múltiplas faixas da evolução terrestre.

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Não te aceites por infalível, a fim de entenderes com indulgência aqueles que, acaso, te

falharem à confiança.

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Reflete na intimidade do coração que ninguém consegue algo realizar sem o concurso de

alguém, para que aproveites os valores maduros dos colaboradores que a Divina Providência

te confiou, sem estragar-lhes os valores ainda verdes.

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Abstém-te de lastimar fracassos e dificuldades que já passaram e entrega-te à reconstrução

da própria paz, em bases de serviço e discernimento.

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Não nos esqueçamos de que, nas mais complicadas circunstâncias, a vida nos requisita a

prática do bem e que, por isso mesmo, qualquer ocasião, para cada um de nós, é tempo de

compreender e abençoar, auxiliar e servir.

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