CONDUTA MENTAL – Horizontes da Mente – Miramez 5/5 (1)

A coerência de nossos atos com feitos idênticos colocar-nos-á à altura da justiça, e é essa atração por concordância que nos leva a agir com mais acerto, certificando-nos de que recebemos o que damos, vivemos no ambiente que fizemos, respiramos a atmosfera que atraímos.

O suprimento divino nos dá tudo de bom, dependendo de saber pedir, através da vida.

A analogia de opiniões é que firma a amizade.

Porém, o bom senso nos aconselha a examinar o tipo de sintonia com que estamos nos vinculando a alguém.

Se a invigilância nos situou na decadência moral, mudemos logo a nossa conduta e, imediatamente, aquele que está tendo as mesmas atitudes, passará, como por encanto, a ser nosso amigo.

Eis a lei em alta ressonância.

A conduta física nem sempre é o retraio fiel da conduta mental.

Em muitos casos, pensamos coisas más.

No entanto, não temos coragem de praticá-las.

Alimentamos ideias inferiores, porém não as praticamos.

De certo modo, atingimos os outros com os nossos pensamentos em desordem.

Não obstante, é um erro mais aliviado, estamos a caminho da regeneração.

Com mais um pouco de esforço, com mais um pouco de tempo e as bênçãos de Deus, começaremos o trabalho mais eficiente, que é educar a mente.

A conduta da mente está vinculada ao progresso.

Se boas as ideias, bons os costumes.

Se maus os pensamentos, vida desajustada.

Quando trabalhamos muito para que a moral se eleve, é bom que comecemos na área mental, modificando os impulsos sentimentais para que eles se reflitam no comportamento da vida.

É viável, mais ou menos, a demora.

De qualquer modo, é uma construção engenhosa, que requer tempo, grandes esforços, muita persistência, fé robusta e exercício permanente no amor.

A formação dos nossos pensamentos é que determina a nossa conduta.

Se a consciência conseguir fazer parte da elaboração das nossas ideias, se a disposição da disciplina dominar os sentimentos, é bom que comeceis por elas a reforma dos princípios morais, com o Cristo, nos moldes do Evangelho.

É certo que não devemos julgar ninguém pela vida que se dispôs a viver.

Entrementes, a observação, nas bases da psicologia, no silêncio, tornar-se-á de grande utilidade para o observador, desde que ele tire proveito para a auto-educaçâo dos seus instintos inferiores.

Se achais que os outros procedem de maneira que a vossa consciência repudia, não façais o mesmo.

Eis que vos serviu de lição, e se quereis estar bem com a vossa própria consciência, não critiqueis os outros pêlos erros cometidos.

Procurai fazer certo, que estais acendendo uma luz.

O corpo espiritual é o primeiro a ser atingido pela má conduta.

Ele é urna energia viva, bioplasmática, de alta sensibilidade, capaz de passar, com toda fidelidade, a indução que impregnais, através dos pensamentos, para o corpo físico.

E este, sofrendo as consequências, faz retornar â alma aquilo que ela mesma criou.

Aconselha Jesus a orar e vigiar.

A oração abre caminhos nunca antes percebidos pelo espírito e a vigilância dá tempo ao raciocínio, para classificação dos pensamentos, estimulando os bons e marginalizando os imprestáveis, ou canalizando-os a uma determinada região da subconsciéncia, para que ela – 90 – aproveite esse lixo mental.

Estamos na época do autoconhecimento e dos indivíduos, principalmente daqueles que se dispuseram a procurar a verdade.

O campo interior é muito maior.

As leis que nele vigoram são mais próximas da alma, e o céu a ser construído será mais participante de cada vida.

Compete a nós por mãos à obra; trabalhar para conhecermos a nós mesmos por todos os métodos que Deus nos confiou.

E, se não esmorecermos, no amanhecer de algum dia haveremos de sentir o sol da libertação despontar nos horizontes do espírito, como o Senhor a nos visitar para conosco ficar, eternamente.

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