E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência,
acrescentei à vossa fé a virtude e à virtude a ciência…
– Pedro (II PEDRO, 1:5.)
Milhões de criaturas possuíram a fé no passado, revelando extremada confiança em
Deus; mas, porque a bondade lhes desertasse dos corações, ergueram suplícios
inomináv eis para quantos não lhes comungass em o modo de sentir e de ser.
Diziam-se devotadas ao culto do Supremo Senhor; entretanto, alçav am fogueiras e postes
de martírio, perseguindo ou exterminando pessoas sensíveis e afetuosas em seu nome.
Milhões de criaturas evidenciaram admirável bondade no pretérito, demonstrando
profunda compreensão fraternal no trabalho que foram chamadas a desenvolver entre os
homens; no entanto, porque a educação lhes escasseasse no espírito, caíram em
terrív eis enganos, favorecendo a tirania e a escravidão sobre a Terra.
Denotavam obediência a Deus, no exercício da própria generosidade, entretanto,
compraziam-se na ignorância, estimulando delitos e abusos, a pretexto de submissão à
Providência Divina.
Nesse sentido, porém, a palavra do apóstolo Pedro é de notável oportunidade em todos
os tempos.
Procuremos alicerçar a fé na bondade, para que a nossa fé não se converta em
fanatismo, mas isso ainda não basta.
É forçoso coroar a fé e a bondade com a luz do conhecimento edificante.
Todos necessitamos esperar no Infinito Amor, todavia, será justo aprender como; todos
devemos ser bons, contudo, é indispensável saber para quê.
Eis a razão pela qual se nos impõe o estudo em todos os lances da vida, porquanto,
confia realizando o melhor e auxiliar na extensão do eterno bem, realmente demanda
discernir.