A presença que conduz – Redação do Momento Espírita

Dia dos pais.
Um hino à figura paterna.
Sua origem remonta a um desejo profundo de reconhecimento, nascido nos Estados Unidos no início do século 20.

Sonora Smart Dodd, movida pela admiração por seu pai, William Jackson Smart, veterano da guerra civil que criou seis filhos sozinho, idealizou um dia especial para honrar a dedicação e o amor paternos.

O primeiro Dia dos pais, celebrado em 1910, foi um marco que ecoaria suavemente pelos anos vindouros.
A homenagem, plantada no solo da saudade e do carinho filial, germinou e se espalhou pelo mundo.

No Brasil, foi instituído em 1953.

É um dia para pausar, olhar para trás e ver a jornada compartilhada, os conselhos sussurrados, os ombros que serviram de porto seguro.

A beleza dessa data não reside apenas em sua história, mas na essência que representa.

É um dia em que a força silenciosa, a paciência e a presença do pai são celebradas, sejam elas manifestadas em um abraço apertado, em uma brincadeira que desafia a gravidade, ou no simples ato de ouvir.

O Dia dos pais é um convite à reflexão sobre a riqueza que a figura paterna acrescenta à tapeçaria da vida, tecendo fios de segurança, ensinamento e, acima de tudo, um amor incondicional que molda e nutre.

Assim, nesse dia de júbilo e memória, a beleza se revela na união das gerações, na troca de olhares que falam mais que mil palavras, nos sorrisos que se encontram e nos laços que se fortalecem.

É a poesia da paternidade em seu estado mais puro, um tributo àqueles que, com sua própria melodia, nos guiam e inspiram.

Possa cada pai sentir o eco desse amor e a ressonância de sua importância não apenas nesse dia, mas em cada amanhecer que sua presença ilumina.

Para muitos filhos, é uma data de abraços apertados, de lembranças cheias de afeto, de um olhar que ainda guia.

Para outros, uma data de silêncio… de uma ausência que pesa no peito.

Há pais que vivem em nossos corações, e outros que deixaram apenas o eco de uma presença que nunca chegou a se concretizar.

Ser pai é missão espiritual.
É oferecer ao filho o mapa da vida, com mãos firmes para guiar e coração aberto para acolher.

É estar presente, não apenas no corpo, mas na alma.
É se fazer exemplo.
É ser farol nas horas escuras, porto seguro nas tempestades da existência.

A figura paterna é alicerce.
Quando presente com amor, transmite segurança e confiança.
Quando ausente, deixa espaços que a alma não sabe preencher.
É nesse vazio que muitos se perdem e desistem de si mesmos.

A paternidade na Terra é reflexo da Paternidade Divina.
Por isso, ser pai é tarefa sagrada e compromisso assumido antes mesmo do berço.

Não se trata apenas de gerar um corpo, mas de participar da formação de um Espírito em crescimento.
É missão que exige tempo, presença, renúncia e, acima de tudo, amor.

Porque, mais do que o sangue, o que molda a alma é o amor.
E o amor verdadeiro nunca se ausenta.

Ele permanece.
Ele edifica.
Ele conduz.

Redação do Momento Espírita.

Em 8.
8.
2025