28 – NA CONQUISTA DA LIBERDADE

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade, porém,
não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes,
servos uns dos outros pelo amor.” – Paulo. (GÁLATAS, 5:13.)
A mente humana, antes do contato com o Cristo, o Divino Libertador, padecia milenárias
algemas de servidão.
Era o cativeiro da violência, convertendo o mundo em arena de senhores e escravos…
Era o grilhão implacável do ódio garantindo impunidade aos crimes de raça…
Era a treva da ignorância aprisionando a inteligência nas teias do v ício dourado…
Era a obsessão da guerra permanente, encarcerando os povos em torrentes de sangue e
lama…
Cristo veio, porém, e conquistando a libertação espiritual do mundo, a preço de sacrifício,
descerra novos horizontes à Humanidade.
Da Manjedoura à Cruz, movimenta-se o Amigo Divino, reintegrando o homem na posse
da simplicidade, do equilíbrio, da esperança, da alegria e da v ida eterna que constituem
fatores essenciais da justa libertação do espírito.
Devemos, pois, ao Senhor, a felicidade de nossa gradativ a independência, para a
imortalidade; entretanto, para atingir a glória divina a que estamos destinados, é preciso
saibamos renunciar conscientemente à nossa própria emancipação, sustentando-nos no
serviço espontâneo em favor dos outros, porquanto somente através da nossa voluntária
rendição ao dever, por amor aos nossos próprios deveres, é que realmente alcançaremos
a auréola da liberdade vitoriosa.

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