USUFRUTO E PACIÊNCIA – CALMA – EMMANUEL – FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Ante as leis da Terra, a propriedade, pertença ao grupo social ou ao indivíduo, é sempre

credora de respeito; entretanto, perante a Criação Divina, a idéia do usufruto é grande fator

de paciência ao coração.

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Se raciocinas em termos de vida eterna, lembrar-te-ás, decerto, que os teus mais valorosos

ascendentes vieram à Terra, desfrutaram-lhe os bens e voltaram à Espiritualidade que se

nos faz o campo de origem.

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Reflete nisso par que os abalos da desvinculação no mundo não te comprometam equilíbrio

e saúde.

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Os entes mais queridos buscaram-te a companhia ou buscaste a companhia deles, no

entanto, surgirá o momento em que se despedirão de ti ou no qual te despedirás deles, sob

os imperativos das leis de mudança construtiva, conquanto o amor permanece intacto,

prenunciando as alegrias do reencontro.

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Os bens que, porventura, reuniste se transferirão de teu nome para outros, sejam esses

familiares que se te ligam na consangüinidade ou companheiros diferentes que te conferirão

continuidade ao trabalho.

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Poder que detenhas, por muito se te demore nas mãos, passará para mãos alheias,

considerando-se as transformações inevitáveis.

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Influência que possuas cederá com o tempo.

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Determinadas faculdades da inteligência, tê-las-ás no Plano Físico, enquanto puderes

sustentar-te em corpo relativamente robusto, à maneira do violinista que apenas se manterá

em alta forma, enquanto conseguir dispor da integridade do instrumento.

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Atentos à realidade de que todos usufruímos recursos que, na essência, não nos pertencem,

estejamos alertas, amando sem possessão e servindo sem apego.

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Considera a posição de usufrutuário em que te encontras na experiência terrestre e sejam

quais forem as circunstâncias adversas em que te vejas no mundo, a paciência não te

faltará.

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