Francisco de Assis – Biografia

“FRANCISCO DE ASSIS”

Antes de ser Francisco foi o Apóstolo João, filho de Salomé e Zebedeu e irmão de Tiago, e junto com Pedro participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus.

Considerado o discípulo amado , foi o Apostolo João, o mais dedicado.
Acompanhou o Mestre nos seus mais difíceis testemunhos.
Presenciou varias curas.
Era muito jovem na época da vida do Mestre, e na crucificação foi designado por Jesus a tomar conta de Maria, demonstrando aí o quanto este confiava em João.

Foi levado como prisioneiro na Ilha de Patmos, pelos agentes de Roma, era chamado de Pai João.
Cristo colocou João nessa Ilha pequena, para que ele pudesse falar pôr intermédio desse medianeiro, das coisas que haveriam de vir.
(O APOCALIPSE)!

Pôr ordem expressa de Roma, o velho Cristão, deveria ser consumido em azeite fervente em ebulição.
Já nessa época, ele pregava na natureza para os cardumes de peixes aves e animais bravios da floresta, abençoando-os.
Os soldados romanos anunciaram ao discípulo, a decisão de Roma, o Apostolo dizia estar pronto para o sacrifício, e mencionando a seguinte frase: “Seja feita a vontade de Deus”.

O filho de Salomé e Zebedeu ajoelhou-se diante do tacho em ebulição.
O Apostolo foi ali colocado.
Os soldados cavaram uma sepultura.
Quando começaram a entornar o azeite, o velho Cristão ergueu-se do fundo do vasilhame, para espanto de todos e abençoou-os.
Os homens ajoelharam-se e choraram, beijando os pés e as mãos do antigo companheiro de Maria.
Pai João estava vestido de luz

Nesse momento Miramez, projetou um quadro aonde dois espíritos vestiram uma roupa fluídica nele, como roupa de astronauta ou um escafandro.
Queridos filhos do coração eu vos abençoo.
Os soldados o sugeriram que vestisse uma farda velha, raspasse o cabelo e trocasse o nome para Francisco, ele sorriu e aceitou.

João viveu o resto de sua vida em Éfeso, onde poderia permanecer como desconhecido e juntamente com Maria, onde teria escrito o Evangelho e as cartas.
Durante o governo de Domiciano, foi exilado na ilha de Patmos, onde escreveu o Apocalipse.

Morreu em Éfeso, em idade muito avançada, sempre ensinando o Evangelho e louvando a natureza com que DEUS nosso PAI, nos presenteou.

Em 26 de setembro de 1181 na cidade de Assis, renasce Francisco de Assis da família de Bernardone.
Em plena simplicidade da estrebaria, pois sua mãe assim o quis.
Morava no luxo de uma mansão O pai Pedro Bernardone queria fazê-lo nobre em estudos e educação.
Desejava que fosse um cavalheiro da nobreza, um guerreiro incomparável.
Era notória a bondade de Francisco nos primeiros anos de vida.
Amigo da natureza, um poeta das estrelas da lua, do sol dos animais e do mar.
Cresceu cercado de todo carinho de sua mãe.
Seu corpo era ágil, seu raciocínio rápido.

Desceu á Terra, no período em que a Idade Média passava por etapas de ódio e carnificina.

Junto com ele, reencarnou também Pátius, o discípulo que formou quando se chamava João, o Evangelista, o último dos doze, na cidade de Éfeso, logo depois de deixar seu exílio na ilha de Patmos, onde viveu por longos sete anos.

Ali estava o Apostolo João em sua nova missão na Terra.
Francisco dizia à mãe:- Comecei a Ter piedade profunda de todos os seres que sofrem.
Entretanto discordava de seu pai pela maneira como se conduzia no comercio e agia com os seus servos.
A luta começou para ele dentro de sua própria casa.

Pátius, junto com Francisco, chamou-se Frei Leão, escrevia tudo que o Iluminado dizia como médium do Cristo e depois as mensagens eram enviadas às igrejas de maior expressão que depois as transmitia as demais.

Desde menino, tinha admiração pelas histórias que ouvira sobre o grande Caio César e sobre Carlos Magno.
Sonhava com as glorias militares, procurando alcançar o status que sua condição exigia.
Deixava desfilar em sua mente essas personagens guerreiras, mas ao mesmo tempo, humanas.
Pensava, já que não podia ser útil no próprio lar e ajudar seu pai, poderia sim ajudar sua terra natal.
Aos 20 anos foi para a guerra de Perusa, em nome de Assis.
Nessa guerra foi preso e depois de um ano seu pai o buscou por causa de uma doença.
Durante essa doença teve os primeiros contatos com o Evangelho.

Francisco, denominado de “Il Poverello” (“O Pobrezinho”), foi homem simples e humilde, assim como o Cristo, a quem amava ardentemente.
Foi um verdadeiro cristão, preocupado com o seu semelhante, totalmente dissociado do poder da vaidade e do orgulho.
Recusava posses e, mesmo obrando no catolicismo, exonerou as ordens eclesiásticas, nunca se tornando sacerdote.

Aos 24 anos pediu para que Jesus iluminasse seu caminho e ouviu uma voz: – Francisco! Restaura a minha casa decadente!

Pedro Bernardone estava desesperado com o filho, que ele esperava ser o seu substituto no comércio.
Francisco protegia os servos dando-lhes refeições dignas e pagamentos justos, motivo pelos quais discordava de seu pai e queria sair de casa.
“Sentia que Jesus lhe falava:-” Francisco, ame os teus pais, porem não desaprove a tua consciência.
Tu és tu mesmo em todos os campos de realização Quem ama nunca será vencido.
Se quiseres a minha companhia, renuncie aos bens do mundo e estarei sempre contigo.
Auxilie a Igreja que está enfraquecendo nos seus mais sagrados pilares, porque a verdade está sendo distorcida em demasia.
Francisco reforma a minha Igreja, ajuda-a Quando quiseres a minha companhia, sabes onde estou.
Estou ao lado dos pobres, doentes e famintos, desabrigados, oprimidos, dos nus, com agasalhos que lhes possam minorar o frio.
Estou também ao lado dos que ajudam por amor.
Francisco falou com simplicidade e mansidão:- Tomei uma decisão definitiva.
Renunciarei a tudo o que meu pai acumulou para o meu futuro.
De hoje em diante, me considero livre dos bens terrenos, da família, parentes e amigos, que não entendem as minhas resoluções.
Estarei com Deus e com o Cristo.

Ele sempre orava dizendo:- Pai do Céu.
Ao ver a injustiça, sinto-me impulsionado para a defesa.
Ao ver a violência, principalmente contra os indefesos desejou posicionar-se a seu favor.
Ante a mentira, sinto que se aviva em mim a chama da verdade Daí-me condições meu Deus por instalar a paz onde houver Guerra.
O amor onde houver ódio.
A concórdia onde houver discussão.
A fé onde houver duvida.
E o trabalho, onde houver inércia.
Eu quero ser bom útil e agradável.
Permita-me Senhor, que eu fale com Jesus, teu filho incomparável.

Francisco decidiu atender ao pedido de Jesus, com isso seu pai o rejeitou e o deserdou Francisco saiu de sua rica casa, agradecendo aos pais, aos servos, aos animais domésticos, as plantas, o Céu, o Sol, estrelas e beijando o chão agradecendo o solo pela sua humildade.
Esmolou pelo caminho para os pobres.

Francisco foi a Roma, ao encontro do Papa, para que ele pudesse se movimentar no seio da Igreja.
, mesmo sem ser padre, pois pertencia a religião pelo coração.
O PAPA na época era Inocêncio terceiro que governou por 18 anos 6 meses e 9 dias , os destinos da Igreja Católica Apostólica Romana.
Francisco teve dificuldades, pois com pessoas maltriplhas que o acompanhavam, não tinha chance de conversar com a alta corte do clero.
As vestes eram de saco, presos na cintura por cordões.

Francisco escreveu ao Papa.
Dizendo: respeitamos muito a nossa Igreja, pois no seio de nossa amada religião, há desvios que o coração em Cristo não pode suportar.
O ouro acumulado gera guerras e as guerras pedem mais ouro.
Das guerras e do ouro gera-se o egoísmo; deste nascem a prepotência e a perseguição.
E onde fica o Cristo, nesse ambiente de revolta? E o Evangelho nessa atmosfera de contradição?

Com toda humildade, solicitava a Vossa Santidade e aos Cardeais, que o atendesse e que o perdoasse, se estivesse errado ou falando o que não devia.
Não sou eu, que nada tenho para ensinar, principalmente a Vossa Santidade, mas o Evangelho de Jesus, que é a base para as nossas regras.

Quase todos os Cardeais ficaram chocados com a carta de Francisco, e acharam-na insultante à Igreja.
Mas a noite Inocêncio sonhou com um espírito envolto em grande luz, que o advertiu ter dado pouca importância a carta de Francisco.
E aconselhou-o a recebê-lo no Vaticano.

Francisco não estava em busca de bênçãos.
Estava à procura do restabelecimento da Igreja de Deus, por vontade de Jesus Cristo.

Santo Padre, estamos criando e já estamos começando a viver dentro de uma sociedade onde ninguém é dono de nada, e todos têm com que viver.
Todos trabalham por dever e amor e eu devo dar o primeiro exemplo.
A decisão de nossa comunidade espiritual é viver puramente as normas traçadas pelo Divino Mestre.
E falou, falou.
.
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Com entusiasmo e sabedoria.
O Papa ouviu tudo e analisando disse:- Sinto que o Céu me pressiona a aceitar as tuas ideias, que reconheço serem nobres não obstante esse mesmo Céu deixa-me a vontade, com livre – arbítrio, para decidir se devo ou não aceitá-las.
Pregues as tuas ideias e o Evangelho da maneira que a tua intuição te ordena e, se fores vitorioso, o consagrarei como o maior guerreiro de todos os tempos.

Francisco disse que há somente um ser na face da Terra que nos deu a receita Divina, Ele nos ensinou a ser felizes.
Dentro de nós mesmos.
Quem buscar a felicidade fora de si, nunca a encontrará, pois ela mora no coração de cada um.

Durante as suas peregrinações, jovens perceberam que ali havia algo de diferente e de muito grande.
Então se desfizeram de tudo o que possuíam e também foram seguir Jesus Cristo, a modo de Francisco.
O primeiro deles foi Bernardo, depois Pedro Catani, Egídio, e muitos outros.
Então foi preciso escrever uma regra de vida, para que todos pudessem seguir o Evangelho sem o perigo de errarem.
Após escrevê-la, Francisco foi à Roma e o papa aprovou o seu estilo de vida, oficializando assim a Ordem dos Frades Menores , mais conhecida como Franciscanos.

Na noite que se dispusera a falar com seus irmãos de Assis, na Igreja de São Rufino, encontrou Clara.
Era aquele um novo encontro, pois se percebeu que se conheciam há muitos anos.
Eram almas afins, e muito amigas.
Clara estava sempre acompanhando Francisco em suas curas passadas pelas santas mãos de Jesus.
Assim procedia com leprosos, banhava-os, passando as mãos pelas chagas e todas as feridas, iam-se fechando.
Curava obsidiados e obsessores com a firmeza de suas argumentações.

Clara sempre conversava com Francisco, e certo disse: por que é nesse intercâmbio, com a tua presença, é que me formarei para os grandes empreendimentos que me esperam com outras companheiras.
Estava assim sendo selada a aliança de Clara e Francisco.

Francisco voltou a ver o Papa que estava muito doente do corpo e da alma.
Nesse instante comovedor Francisco orou a sua celebre obra.

“Senhor!.
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Fazei de mim, o instrumento de da Vossa Paz.
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Onde haja ódio, consenti que eu semeie amor.
Perdão onde haja injuria, Fé onde haja duvida.
verdade onde haja mentira, Esperança onde haja desespero.
Luz onde haja trevas, União onde haja discórdia, Alegria onde haja tristeza, Divino Mestre! Permiti que eu não procure tanto ser consolado quanto consolar.
Ser compreendido quanto compreender, Ser amado quanto amar, Porque é dando que recebemos, è perdoando que somos perdoados, E é morrendo que teremos a vida eterna.

Francisco ajoelhado viu o Papa, também ajoelhado acompanhando a sua prece e chorando.
O Papa ficou curado, de suas enfermidades.

Francisco saiu de Roma e desceu para Óstia, e com seus discípulos sempre praticando o bem.
Eram chamados de andarilhos.
Na cidade de Gubbio, soube de um lobo feroz, que matava os animais e assustava as crianças do lugar.
Francisco foi falar com o animal que sentia fome, e convenceu-o a não fazer mal a criação, chamando-o de irmão lobo”.
Que a paz esteja contigo.
E pediu aos cidadãos do lugar, para darem comida e água ao animal, e este diante da humildade do Santo, tornou-se brando.

Continuou Francisco a falar com peixes e pássaros, sempre rogando a assistência de Maria Santíssima, de Jesus e outros mensageiros.
Visitou países e cidades.
No Oriente, conheceu Árabes e Judeus.
A todos conquistou com seu doce magnetismo.
Visitou o Calvário e sentiu a presença de Mãe Santíssima e dos Apóstolos a lhe transmitir Bom Animo em sua jornada.
Por aconselhamento de Jesus, voltou a Assis, onde fora implantado o coração da comunidade Franciscana.

Reencontrou os antigos amigos inclusive Clara, com as irmãs em Cristo.
Notava-se que as auras de Clara e de Francisco transfundiam-se em uma simbiose Divina.
Duas estrelas que se encontravam na Terra.

Francisco era frágil as doenças, pois seu corpo era muito maltratado, pois para ele,o corpo sujeito ao pecado deveria ser castigado.
Mas sua principal cruz corporal era o problema de seu olho que quase o cegou.

O Monte Alverne, situado nos Apeninos, banhado pelo rio Arno e Tibre, era envolvido em fluidos superiores, e lá Francisco refazia suas forças de vez em quando.

Certa vez, Francisco ficou por 15 dias sem comer e sem beber, alguns dizem que o Arcanjo Miguel aparecia a Francisco com frequência.
Frei Felipe, preocupado, foi à borda da caverna onde se encontrava o Poverello e os outros ficaram orando para não interrompê-lo na sua graça.
De Francisco saia uma luz dourada.
Felipe ajoelhou-se e chorando orou, alguns fiéis que ali chegaram devido à demora faziam o mesmo e Francisco falou às palavras que devemos repetir a cada cumprimento:

QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA CONVOSCO.

Em uma noite memorável, quando pediu humildemente a Jesus,que, mesmo não merecendo tanta glória, se fosse da vontade Divina, que as chagas imortalizadas pelo Mestre tomassem conta de seu maltratado corpo.
Acordou então com as chagas nos pés e nas mãos.

Depois disto aconteceram outros milagres e curas

Francisco percebeu que a DOR É UM ESTIMULO PARA A Luz.
Ela transforma o bruto em anjo, Francisco era portador de varias enfermidades.
Tudo fora previsto antes do seu nascimento.
Purificou o Perispirito, chegando a encontrar a felicidade na dor.
Quando sentiu que piorava, voltou para Assis, para os pais, para Clara e outros amigos.
Seu corpo abriu-se em chagas, mesmo assim foi ao leprosário e beijou a todos.

Francisco morreu no dia 3 de Outubro de 1226 aos 45 anos, quando foi levado ao hospital dos hansenianos.
Pouco antes de morrer disse aos frades: eu fiz a minha parte, que o Cristo vos ensine a fazer a vossa .

O sol começava a apagar-se quando a alma de Francisco começou a apagar-se no poente da vida física.

No mundo espiritual, viam-se duas alas de espíritos.
Eram seus amigos do tempo de Jesus que vieram abençoá-lo.
Francisco chorou amparado pelo carinho de Jesus.
Que disse: – Cumpriste o teu dever pisando o solo terrestre por muitas vezes.
Renuncias-te aos confortos do mundo.
Gastaste a ultima gota de energia em favor dos que sofrem.
Deixas-te um rastro de Luz como exemplo.
Ficaras na história dos sentimentos.
Foste levado ao mundo em momento psicológico, entre duas forças das trevas, Cruzadas e Inquisição.
A tua gloria será de rever todos os teus companheiros dos tempos Evangélicos e abraça-los.
QUE DEUS TE ABENÇÕE SEMPRE.

Francisco, empenhado pela força da gratidão, foi levado pelo desejo aos pés do corpo físico que acabava de deixar, como roupa imprestável e beijou-o comovido, agradecendo pelo tanto que lhes serviram, na luta de levar o Evangelho aonde quer que fosse.
Seu semblante era de alegria e seus parentes ficaram emocionados.

Viu ainda Clara, abraçou-a e chorou com ela.
Viu nela a companheira de outras eras.

Clara disse em pensamento, com emoção, onde a alma quebrava o véu que os separava: Como é bom Ter Fé, Roga no Reino em que te encontras, a Deus por nós e a Jesus nosso guia de sempre, que não Se esqueça das filhas e dos filhos espirituais que aqui ficaram.
O amor que nos une, sobreviverá em favor dos que sofrem.
E serrando os olhos em oração, viu Francisco de Assis acenando-lhe as mãos, em ascensão para o infinito.
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Enfim, Francisco de Assis viveu a mensagem do Evangelho, consolidou o Amor, venceu a morte porque venceu as imperfeições, lutou contra os instintos inferiores e alcançou a vitoria sobre os inimigos internos, e consolidou os dons espirituais no coração e irradiou o BEM em todas as direções.

Dante Alighieri disse que ele foi uma “luz que brilhou sobre o mundo”, e para muitos ele foi a maior figura do Cristianismo desde Jesus.

Foi: bom, justo, honesto, feliz, trabalhador, irmão, perdão, manso, energético, compreensivo, caridoso, carinhoso, pai, tolerante, humilde, pastor, místico, homem, Anjo.

Esse foi Francisco de Assis !!!!!!

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