A parábola do Bom Samaritano e os Médicos Sem Fronteiras – Rubens Santini 4.8/5 (5)

“Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu nas mãos de ladrões que o despojaram, cobriram-no de feridas e se foram, deixando-o semi-morto.
Aconteceu, em seguida, que um sacerdote descia pelo mesmo caminho e tendo-o percebido passou do outro lado.
Um levita, que veio também para o mesmo lugar, tendo-o considerado, passou ainda do outro lado.
Mas um Samaritano que viajava, chegando ao lugar onde estava esse homem, e tendo-o visto, foi tocado de compaixão por ele.
Aproximou-se, pois, dele, derramou óleo e vinho em sua feridas e as enfaixou; e tendo-o o colocado sobre seu cavalo, conduziu-o a uma hospedaria e cuidou dele.
No dia seguinte, tirou duas moedas e as deu ao hospedeiro, dizendo: Tende bastante cuidado com este homem, e tudo o que despenderdes a mais, eu vos restituirei no meu regresso”.
(Lucas, cap.
10, 25 a 37)

Nesta parábola Jesus quis mostrar que a Compaixão pode ser praticada por qualquer pessoa, independente de sua religião.
Ela mostra que o samaritano, mesmo não sendo seguidor de Jesus, colocava em prática a Caridade que tanto Ele ensinava.

Jesus critica a postura e a prática de muitos homens que diziam “ser seguidores dos mandamentos de Deus”.
Eram simplesmente teóricos e não colocavam esses ensinamentos em prática.
Trazendo esta parábola para os dias atuais, vivendo num contexto de injustiça social, de opressão econômica, política e intolerância religiosa, que o episódio-parábola do Bom Samaritano melhor se encaixa.

Vamos dar um exemplo de pessoas que são verdadeiros Samaritanos, e mesmo não tendo uma religião, e mesmo se a tem, não a divulgam.
É de uma organização não governamental dos Médicos Sem Fronteiras (MSF).
O MSF leva ajuda médica humanitária às populações que mais necessitam, independentemente de raça, religião, gênero ou convicções políticas.

O MSF recebeu, pela suas atividades humanitárias, o prêmio Nobel da Paz em 1999.

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